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Planta símbolo: Handroanthus arianeae (A. H. Gentry) S. O. Grose (Bignoniaceae)

Tema: Biodiversidade: mudanças climáticas x sustentabilidade

14 a 17 de novembro de 2011

Vitória - ES

Comissão Organizadora:

PRESIDENTE: Luciana Dias Thomaz (UFES)

1º VICE-PRESIDENTE: Oberdan José Pereira (SBB)

2° VICE-PRESIDENTE: Luis Fernando Tavares de Menezes (UFES – CEUNES)

1ª SECRETÁRIA: Míriam Cristina A. Pereira (UFES – CCA)

2ª SECRETÁRIA: Valéria de Oliveira Fernandes (UFES)

1ª TESOUREIRA: Camilla Rozindo Milanez (UFES)

2° TESOUREIRO: José Manoel Lúcio Gomes (UFES)


Descrita em 1992 a partir de coleta na Reserva Natural Vale, em Linhares, ao norte do Estado do Espírito Santo, é conhecida na região como ipê-preto e se encontra na lista de espécies ameaçadas de extinção na categoria de vulnerável, além de ser considerada uma planta rara.

Os botânicos do Espírito Santo homenageiam através da planta símbolo, os pesquisadores Alwin H. Gentry e Ariane Luna Peixoto. O primeiro, autor da espécie e a segunda a homenageada pelo autor, ambos, com grandes contribuições para o conhecimento e entendimento da distribuição de plantas neste Estado.

Gentry nasceu no Kansas (USA) e foi membro do Missouri Botanical Garden e professor em Washington University e Missouri University. Especialista em flora tropical tendo trabalhado intensivamente em áreas megadiversas da Colombia, Equador e Amazônia Peruana.

Ariane Luna Peixoto é professora titular aposentada da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, onde lecionou junto ao Departamento de Botânica e foi Decana de Pesquisa e Pós-Graduação. No Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) foi coordenadora de pós-graduação, vice-diretora e diretora da Escola Nacional de Botânica Tropical. Seu mérito como botânica tem sido atestado de diferentes maneiras, entre estas, a homenagem com inclusão de seu nome em sete espécies da flora brasileira. No Espírito Santo foi curadora do Herbário CVRD por vários anos, estando atualmente no Conselho Científico do Museu de Biologia Melo Leitão, em Santa Teresa.

Gentry, em colaboração com Ariane L. Peixoto, realizou um importante trabalho na região de Linhares, no Espírito Santo, onde pela primeira vez foi quantificada a alta diversidade daquela região, com equivalência somente em florestas não sazonais na Amazônia superior, no Chocó (Colômbia) e em Bornéo (Ásia), indicando uma hipótese que explicaria o grande número de espécies por hectare ao norte deste Estado.

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